O Livro Verde "Promover um quadro europeu para a responsabilidade social das empresas" apresentado pela Comissão Europeia em 2001, define responsabilidade social como "a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das empresas nas suas operações e na sua interacção com outras partes interessadas".
Friedman (1982), introduziu uma variável que veio revolucionar o conceito que fazia parte da nossa identidade colectiva - o de que a responsabilidade social apenas deverá gravitar em torno de acções de beneficência preconizadas pelas empresas. Falamos de donativos, apoio a projectos que promovam o bem-estar social da comunidade, sem que exista necessariamente uma moeda de retorno para a empresa. Esta variável designa-se por lucro. Segundo o autor a responsabilidade de uma empresa baseia-se essencialmente na maximização dos lucros, num contexto onde o chamado capitalismo social origina novas formas de relação entre as empresas e os seus stakeholders.
Apesar da definição do Livro Verde, este é um conceito com fronteiras conceptuais ainda pouco sólidas e estabilizadas. Pode, no entanto, assumir dois significados: