O desenvolvimento através do património tem sido parte de uma argumentação consensual, e portanto recorrente, entre partes interessadas institucionais. Muitas iniciativas em curso encontram-se vagamente baseadas na ideia de que certos elementos endógenos são utilizáveis em benefício de empresas locais, e do crescimento económico como um todo. O património arqueológico em particular presta-se a esta linha de raciocínio, criando não apenas uma imagem vendável, mas também um sentimento menos perceptível de identidade local.
Do ponto de vista do stakeholder, a co-produção de património representa um elemento crucial, a ser considerado por entidades ligadas ao turismo, locais e regionais. No âmbito das políticas públicas, procedimentos bottom-up são contrastados com perspectivas top-down, dado que amiúde não convergem.
No campo da promoção e supervisão de turismo, os stakeholders dependem fortemente de uma estrutura administrativa descentralizada, à qual associações colaborativas ou privadas adicionam densidade e originalidade. Canais comunitários formam dimensões sobrepostas e transversais. Esta configuração será explorada à luz de projecções e resultados iniciais.